Introdução

Com o renascimento, na idade moderna, surgiu as questões até então não muito discutidas, morais e sexuais. Anteriormente os paradigmas impostos pelos cristãos, influenciaram uma era e provavelmente até as novas propostas. Nasceu o antropocentrismo, em que Deus não era mais o centro de tudo e sim nós, seres humanos. A ciência passa a ser uma base para a verdade e para a libertação de dogmas supersticiosos e a religião perde uma grande parte do seu poder absoluto.  
A sexualidade como nós a conhecemos, mesmo que ainda com fragmentos da época anterior, se formou apenas com o surgimento da mídia em massa. Nesse momento houve debates cartas, onde o escritor e o leitor tinham mais liberdade de se expressar. E é provável que este tenha sido o início de uma conscientização do gênero, que antes era inferiorizado sem muitos questionamentos, o feminino.
Começou também a ser discutido a moralidade. O que era certo e errado para a sociedade europeia era decretado pela religião cristã, e visto que agora o ser humano era o centro de tudo, esses dogmas deveriam ser reestruturados. Seguindo a linha de outros filósofos da época Kant foi quem estabeleceu o principio da deontologia. Para ele, o dever é o ponto central da moralidade, a boa vontade é a única coisa boa em si mesma, o homem deve reconhecer a existência de outros homens respeitando-os e se comportando diante deles de acordo com esse reconhecimento e um ato só é moralmente bom se puder se tornar uma lei universal. Até hoje existem diferentes morais para diferentes classes, dessa forma não pode existir uma moral universal e atemporal.
A sociedade deu um grande salto para alcançar maior conhecimento, onde sua razão definia o que era certo e errado, entrando principalmente nas questões sexuais e suas limitações apenas para procriação. O renascimento apresentou temas como ciência e cultura, dando vazão ao ser humano e sua capacidade de questionar o mundo e assim construímos um novo olhar, mais liberalista.